Tecnologia e serviço social:
As tecnologias de
informação fazem parte da chamada “revolução informacional”, recurso amplamente
incorporado nos processos produtivos com vistas a conseguir crescentes aumentos
de produtividade. Partimos da premissa que tais tecnologias partes das forças
produtivas, e se apresentam como uma nova dimensão colocada ao Serviço Social,
exigindo dos Assistentes Sociais, o aprendizado e domínio dessas tecnologias.
Portanto, nos propomos a fazer uma reflexão introdutória, relacionando as
tecnologias de informação e a profissão do Assistente Social.
2) Qual o papel da internet e das
redes sociais na divulgação e propagação das manifestações?
A internet pode ser considerada a nova praça pública na
sociedade? Podem as redes sociais, serem consideradas instrumentos de
mobilização social? Há relação entre manifestações recentes e passadas, visto
que a sociedade apresenta um novo contorno? Quais são essas novas novas questões? Pontuem alguns aspectos que
julguem importantes? No passado o cunho politico sempre foi condição necessária
e o grande articulador dos movimentos sociais. N atualidade o foco foi
desviado> o que ocorreu?
3) ) Exclusão e inclusão Digital:
Inclusão social é um conjunto de meios e ações que combatem a
exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela falta de classe
social, origem geográfica, educação, idade, existência de deficiência ou
preconceitos raciais. Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados
oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a
todos e não apenas aos mais favorecidos no sistema meritocrático em que
vivemos. Nossa cultura tem uma experiência ainda pequena em relação à inclusão
social, com pessoas que ainda criticam a igualdade de direitos e não querem cooperar
com aqueles que fogem dos padrões de normalidade estabelecidos por um grupo que
é a maioria. E diante dos olhos deles, também somos diferentes. E é bom lembrar
que as diferenças se fazem iguais quando colocadas num grupo que as aceitem e
as consideram, pois nos acrescentam valores morais e de respeito ao próximo,
com todos tendo os mesmos direitos e recebendo as mesmas oportunidades diante
da vida. Exclusão social refere-se a
dificuldades ou problemas sociais que levam ao isolamento e até à discriminação
de um determinado grupo de uma determinada sociedade. Estes grupos excluídos
ou, que sofrem de exclusão social, precisam assim de uma estratégia ou política
de inserção de modo a que se possam integrar e ser aceitos pela sociedade que
os rodeia.
4) Ética e estética:
Ética na filosofia é o estudo dos assuntos morais, do modo de
ser e agir dos seres humanos, além dos seus comportamentos e caráter. A ética
na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo de agir de um
determinado jeito, diferencia também o que significa o bom e o mau, e o mal e o
bem.
A ética na filosofia estuda os valores que regem os
relacionamentos interpessoais, como as pessoas se posicionam na vida, e de que
maneira elas convivem em harmonia com as demais. O termo ética é oriundo do
grego, e significa “aquilo que pertence ao caráter”. A ética diferencia-se de
moral, uma vez que, a moral é relacionada a regras e normas, costumes de cada
cultura, e a ética é o modo de agir das pessoas. Para a filosofia clássica, a ética estudava a maneira
de buscar a harmonia entre todos os indivíduos, uma forma de conviver e viver
com outras pessoas, de modo que cada um buscasse seus interesses e todos
ficassem satisfeitos. A ética na filosofia clássica abrangia diversas outras
áreas de conhecimento, como a estética, a psicologia, a sociologia, a economia,
pedagogia, política, e etc.
Com o crescimento mundial e o início da Revolução Industrial,
surgiu a ética na filosofia contemporânea. Diversos filósofos como Sócrates,
Aristóteles, Epicuro e outros, procuraram estudar a ética como uma área da
filosofia que estudava as normas da sociedade, a conduta dos indivíduos e o que
os faz escolher entre o bem e o mal.
Qual a relação de arte
com filosofia?
A relação entre arte e
filosofia
Que relação podemos estabelecer entre arte e filosofia?
A relação mais natural que podemos estabelecer é aquela que
aponta que ambas, a arte e a filosofia, estão postas em patamares que se
sobrepõe ao do senso comum, onde a filosofia questiona a arte e a arte
questiona como se filosofia fosse. É claro que a estética, que julga o
artístico e é disciplina da filosofia, é, por sí só, uma relação extremamente
forte entre arte e filosofia. Mas creio que essa relação vai muito além da
disciplina “estética”, e adentra os campos daquilo que envolve a arte sem ter a
estética como motor principal. O caldo cultural por exemplo, no qual está
imerso um objeto de arte (muito especialmente se for um readymade) é um campo
fertilíssimo para que a filosofia deite seus olhos e questione a arte nesse
caldo forjada. Eis aí a principal vinculação: a arte questionadora do mundo, e
a filosofia questionadora da arte e do mundo no qual ela está imersa.
REDES SOCIAIS,
BENEFICIOS E RISCOS:
A internet transformou a maneira como nos comunicamos e como
percebemos o mundo, ampliando o uso e disseminação da informação em todas as
áreas. Primeiro apareceram os emails. Com o tempo percebeu-se a necessidade de
criar ferramentas de comunicação que ampliasse as redes de contatos. Surgiram
então as “redes sociais”, com projeção do orkut, facebook, twitter, etc. São
organizações onde o indivíduo se apresenta, definindo seu perfil, e seleciona o
grupo no qual quer fazer parte.
São vários os motivos que ensejam a participação de uma
pessoa nas “redes sociais”: socialização, entretenimento, negócios, divulgação
de pensamentos, projetos e eventos, visibilidade, etc.
O mundo empresarial descobriu nas mídias sociais uma nova e
eficaz forma de se relacionar com o público consumidor. A imagem da organização
ganha força na utilização das redes sociais. É incontestável como esse tipo de
comunicação influencia na decisão de compra dos internautas. Os negócios são
realizados com maior rapidez. Portanto, as redes sociais trouxeram para as
empresas uma alternativa de divulgação dos seus produtos e comunicação com sua
clientela bem mais eficaz e a custo bem menor do que nas chamadas mídias
tradicionais.
As informações circulam em tempo real. A interação entre as
pessoas se faz com muito maior abrangência. Amigos distantes se reaproximam. A
troca de idéias potencializa a importância das redes sociais nas nossas vidas.
Os relacionamentos se multiplicam. Alargam-se os campos de pesquisas. Não há
necessidade de deslocamentos físicos para que se possa usufruir momentos de
lazer. São espaços de debate social.
No entanto, nem só benefícios promove esse tipo de ferramenta
da comunicação social. Muita gente aproveita-se das redes sociais para fins
ilícitos. É preciso então muito cuidado para não ser vítima dos predadores
sociais. Roubos, pedofilia, difamação, discriminação, são crimes que se
praticam através da internet, aproveitando-se da privacidade e da intimidade
expostas nas comunicações pelas redes sociais.
O público infanto-juvenil é, sem dúvidas, o mais vulnerável a
esse tipo de ação criminosa. Acreditando estarem navegando num espaço seguro,
revelam dados que podem ser utilizados para a prática de delitos por
delinquentes.
Outro risco do uso indisciplinado das redes sociais é o que
chamamos de “vício eletrônico”. A internet toma exageradamente o tempo útil do
internauta, desmotivando-o a outras atividades consideradas importantes no
convívio social. As crianças substituem os brinquedos pelos jogos eletrônicos.
As obrigações da vida escolar ficam comprometidas com a permanência por longo
período na internet. Sem falar no isolamento social a que estão condenados os
que fazem da internet o seu “mundo”.
É fundamental que se busque estabelecer uma maior regulação e
enquadramento legal na utilização da internet e das redes sociais.
Os educadores, e principalmente os pais, devem exercer um
controle permanente do uso da internet pelos jovens, orientando-os quanto aos
riscos da comunicação virtual.
Com certeza é um universo fascinante, mas, se não forem bem
utilizadas, as redes sociais podem se transformar num grande problema para o
internauta ingênuo e incauto.
Desautomatização do
pensamento
A desautomatização do
pensamento, conforme a proposta poética de Orides coincide com a
desautomatização da própria linguagem, que nos surpreende palavra a palavra,
verso a verso. O prefixo “–des”, intensamente explorado em seus versos,
reconduz os objetos ao seu “em-si”. (Re) tramando o tecido da linguagem, seu
poema atinge um caráter fundante que, embora consciente do tempo transcorrido,
nomeia as imagens e os objetos através de um alumbramento e de um êxtase
constante. O exercício de romper com o tempo seria, então, o exercício de
redescoberta da linguagem. A poesia de Orides estaria, dessa forma, no limiar
daquele “processo civilizatório” citado por Rosenfeld, quando há um impulso de
depurar-se e de caminhar para a origem. Entendemos que sua poesia propõe um
movimento circular, pois os limites da sistematização do pensamento humano são
levados, pela consciência, à assistematização, ao tempo primitivo, à ponta
inicial do “processo que ainda não era processo”.