sábado, 20 de fevereiro de 2021

1. Formação continuada

A formação continuada, segundo estudiosos da área, como Nóvoa (1991) e Freire (1991), é a saída possível para a melhoria da qualidade de ensino, dentro do contexto educacional contemporâneo. Nova o bastante, por não dispor ainda de mais teorias nutrientes, provavelmente, ainda em gestação, é uma tentativa de resgatar a figura do mestre, tão carente de respeito devido a sua profissão, tão desgastada em nossos dias. Freire afirma que “ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador à medida que a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática”. (FREIRE,1991, p.58).

 

 

RESUMO: A complexa realidade do mundo atual tem exigido do cidadão comum um maior contato com fenômenos relacionados à educação. Assim, as decisões tomadas pelos indivíduos, no cotidiano, dependem cada vez mais de informações disponíveis na sociedade, as quais requerem uma constante atualização de conhecimentos. Entretanto, ainda que uma grande parcela esteja sendo educada, os objetivos de qualidade e de democratização do saber nessa área estão muito longe de serem atingidos. Naturalmente, o papel do sistema escolar nessa crise do ensino é fundamental e, dentro desse sistema, a questão da prática docente assume um relevo especial. O objetivo do referido trabalho é fazer uma reflexão sobre a questão, reconceitualizar o que é formação de professores e, até mesmo, o que é ser professor. É importante ressaltar que os profissionais já têm a responsabilidade social definida por sua profissão que é ensinar, todavia, é de suma importância que estes tenham respaldo e a garantia de formação permanente prevista pela LDB.

PALAVRAS – CHAVE: formação de professores, ensino básico.