quinta-feira, 12 de setembro de 2013



O SABER EDUCAR


 A educação possui algumas funções diferentes, entre elas:

• Como função social, denota: auxiliar a criança em sua adequação no mundo real;

• Como função psicológica, significa: ajudar as crianças a mobilizar e aplicar suas forças físicas e psíquicas ás exigências da vida.

 A boa educação é uma das maiores fortunas, mas saber educar é um dos maiores conhecimentos. A educação demanda muito cuidado, calma e sabedoria, porque ela influi sobre toda a vida. Com certeza você também já ouviu dizer que o ser humano é tudo ou nada, dependendo da educação que teve.

 A educação começa com bons costumes. Pai e educadores devem orientar seus filhos e educandos sobre costumes relacionados com alimentação, vestuário, sono asseio, obediência e diversão. São estes costumes que formam as primeiras impressões benéficas na formação do caráter de criança.

 Não basta termos o cuidado de alimentar a criança e vesti-la bem, pois além dos cuidados físicos temos que ter também cuidados morais.A astúcia da criança exige vigília cotidiana. É no início da infância que temos que observar as reações e as tendenciosas da criança e nesta fase é fácil corrigi-la.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013


Atividade 1.3 NOVAS TECNOLOGIAS E APRENDIZAGEM.

PROFª: NORANEUZA RODRIGUES LIMA.

 

REFLEXÃO DO TEXTO AS SEREIAS DO ENSINO ELETRÔNICO:

 

Com a integração da educação ao universo do consumo de massa, as demandas do novo mundo do trabalho à universidade e as promessas da educação on-line. Ao final, propomos princípios para a construção de ambientes de aprendizagem alternativos, utilizando as tecnologias como matéria-prima de construção e não só como mídia de transmissão de informações. Percebemos com clareza que a questão de fundo é as relações do sistema educacional com o sistema produtivo. Não estamos assistindo, necessariamente, a um, “despertar para a sabedoria” do establishment produtivo: o problema é que a educação tradicional está se mostrando insuficiente para o tipo de mão de obra que se requer no suposto novo mundo do trabalho: não mais trabalhadores autômatos e repetitivos, mas ambiciosos e multifuncionais. As mudanças estruturais que as empresas atravessaram a redução de níveis os profissionais diferentes tem reflexos sobre quem. A forma: a Universidade. Segundo Boaventura Souza Santos, sociólogo português, a. Crescente demanda social por profissionais extremamente capacitados tem feito crescer a duração do ciclo de formação universitária. A necessidade de abolir a sequência educação trabalho e estabelecer uma relação simultânea fica clara, bastando observar o grande. Fortalecimento das “centrais de estágio” em todas as faculdades, inclusive para alunos dos à formação e o desempenho tendem a fundir-se num só processo produtivo, sendo disso sintomas. As exigências da educação permanente, da reciclagem, da reconversão profissional, bem como o aumento da percentagem de adultos e de trabalhadores-estudantes Segundo o polêmico pesquisador francês Eric Barchechat, assistimos a um processo de transferência da responsabilidade pela atualização profissional (e da culpa). (Da eventual estagnação pessoal) da empresa para o empregado, assim como boa parte seus. Custos São agora obsessivamente responsáveis por aprender por toda a vida para manter nossos empregos, dedicando mais e mais horas do nosso tempo – caso contrário. Cairemos na vala comum dos preguiçosos e incapazes, para usar os termos de José Pastore. A suposta causa do desemprego ou da falta de oportunidades não são os fundamentos da economia, mas o “despreparo” dos trabalhadores.Mas usar a educação como remédio universal não é também novidade. Tyack & Cuban, em “Thinkering towards utopia” (TYACK: 1995), mostram como muitas vezes é mais fácil receitar “remédios educacionais” imediatistas para males sociais do que resolvê-los. É mais fácil, por exemplo, prover a população de educação técnica do que resolver as grandes. Desigualdades de salários e níveis de renda do país. É mais fácil criar cursos de Ética Empresarial do que mudar as penas.  Paulo Blisksein e Marcelo Knorich Zuffo, aborda sobre o paradigma da educação tradicional utilizado em mídias eletrônicas como recursos de aprendizagem e cita as possíveis  causas  e consequências  desse processo, tais  como:  a integração  da educação  ao universo  do consumo  de massa, as demandas  do novo mundo do trabalho  á universidade e as promessas de educação  on-line . Propõe para a construção  de ambientes  de aprendizagem alternativas utilizando  as  tecnologias como  matéria –prima  de construção  e não  só como mídia de  transmissão de informações. O fato de termo várias possibilidades de informação como o uso  das tecnologias não é garantia de aquisição de conhecimento, pois necessitamos  de reflexão para transformar  informação em aprendizagem. O canto da sereia  eletônicas encantam , mas precisamos  direcionar essa sedução , pois podemos ser devorados sem piedade.

 

Afirmam que o ensino tradicional priorizando o conteúdo tem o aluno como vazio e a educação deveria mostrar o contrario, ou seja ,encorajar-nos a fim de descobrirmos que podemos , queremos  e estamos para vida.

Afirma  ¨portanto, não basta introduzir tecnologia , é fundamental pensar em como elas são disponibilizadas, como seu uso pode efetivamente desafiar as estruturas existentes em vez de reforça-las.¨

Assim não basta infiltrar as tecnologias na educação com uma visão tradicional, pois tal atitude não resolverá os problemas atuais de nossa sociedade. A educação tradicional mostra-se insuficiente  para o tipo de mão –de obra que se precisa no mercado de trabalho. Sabemos também que a demanda  por um novo tipo de profissional recai sobre as universidades. Devemos usar a internet como matéria-prima de construção para que aprendessem a construir caminhos, sempre aproveitando o que há de bom e positivo. Que as sereias sejam encantadores para despertar no homem o desejo de criação, de mudanças de criticas e construção de um mundo melhor.
Nesse texto, discutimos os mitos e rumos da educação frente às novas tecnologias. Vimos que a transformação da docência acadêmica em produto industrial traz graves riscos à qualidade e ao tipo da formação dos alunos, além de enfraquecer a universidade como local alternativo de pensamento, reflexão e produção de novas

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC.

Atividade 1.7   

Unidade 1.

CURSISTA: NORANEUZA RODRIGUES LIMA.

MULTIPLICADORES: DAVI CHAVES DA SILVA, MIRIAN PEREIRA PIERPER, MARIA DA PENHA DA SILVA, NILTON MATSUI.

AUTO AVALIAÇÃO:


A minha auto avaliação é uma avaliação que visa a oferecer subsídios teóricos, metodológico, práticas para que os cursistas e gestores escolar, possam compreender o potencial pedagógico de recursos das tic ,no ensino e na aprendizagem. Planejar estratégias de ensino e aprendizagem integrando recursos tecnológicos disponíveis e criando situações de aprendizagem que levem os cursistas à construção de conhecimento, à criatividade, ao trabalho colaborativo e que resultem, efetivamente, na construção dos conhecimentos e nas habilidades esperadas.  O meu desempenho nesse curso é muito satisfatório, e valioso por que eu estou entendendo o curso tic, com muita dedicação e perspectiva de construir e valorizar os meus conhecimentos. Contextualiza tanto os distintos suportes, a partir dos quais estarão acessíveis o Guia do Cursista e este Guia do Formador, quanto às formas de acesso a partir do Ambiente Virtual e-ProInfo.  Sobre os conteúdos e a metodologia são de ótima qualidade e de grande importância no nosso desenvolvimento de interação como nas teorias e na prática. Nos textos das unidades, as situações de estudo propostas enfatizam a reflexão teórico-pedagógica a partir de leituras de textos, páginas na web, blogs, recepção de vídeos etc. Essas situações são permeadas por atividades práticas de aprendizado do uso do computador (periféricos, aplicativos) e leituras de cunho mais conceitual, que buscam uma compreensão mais abrangente sobre a própria tecnologia.  Atuação dos tutores, são de motivar-se para o que se propôs e, assim, dedicar-se ao estudo por gosto, e não por obrigação. Eles têm uma grande capacidade de transmitir toda sabedoria das tic, para nós cursistas.  O professor formador, Davi, me incentiva muito, me apoia, e por isso a minha perspectiva aumentou para finalizar esse curso com capacidade e habilidade com sucesso. Uma reflexão para refletir.

 

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.

Paulo Freire

 

FORMAÇÃO DE PROFESSORES NAS SÉRIES INICIAIS

 

LIMA, Rodrigues Noraneuza

 

RESUMO

 

A complexa realidade do mundo atual tem exigido do cidadão comum um maior contato com fenômenos relacionados à educação. Assim, as decisões tomadas pelos indivíduos, no cotidiano, dependem cada vez mais de informações disponíveis na sociedade, as quais requerem uma constante atualização de conhecimentos. Entretanto, ainda que uma grande parcela esteja sendo educada, os objetivos de qualidade e de democratização do saber nessa área estão muito longe de serem atingidos. Naturalmente, o papel do sistema escolar nessa crise do ensino é fundamental e, dentro desse sistema, a questão da prática docente assume um relevo especial. O objetivo do referido trabalho é fazer uma reflexão sobre a questão, reconceitualizar o que é formação de professores e, até mesmo, o que é ser professor. É importante ressaltar que os profissionais já têm a responsabilidade social definida por sua profissão que é ensinar, todavia, é de suma importância que estes tenham respaldo e a garantia de formação permanente prevista pela LDB.

 

PALAVRAS – CHAVE: formação de professores, ensino básico, educação, qualidade de ensino.

 

CADERNO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

A ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA: UMA PROPOSTA INCLUSIVA


PACTO NACIONALFORMAÇÃO  CONTINUADA DE PROFESSOR: PROFESSORA NORANEUZA RODRIGUES LIMA

 

      RESUMO DE EDUCAÇAO ESPECIAL DO PACTO NACIONAL:

 

1-   Refletindo sobre o processo de alfabetização e letramento

No que se refere à apropriação do SEA (Sistema de Escrita Alfabética) do aluno com deficiência motora, o professor também não encontrará receitas prontas e precisa pensar em um currículo capaz de revolucionar a sua práxis, atendendo às peculiares dos alunos.

 

a) É possível escrever com incoorde­nação manual e impedimentos de lo­comoção?

A criança com deficiência motora apresenta a coordenação manual e a locomoção impedidas, não vivenciam o brincar de escrever que é tão importante. As situações cotidianas de interação com a leitura e a escrita também precisarão ser garantidas para essas crianças cadeirantes ou que apresentem distúrbios de coordenação manual. Dessa forma, se a criança com deficiência não chega até o objeto escrito, o objeto vai precisar chegar até as suas mãos. O que fazer?

Essa aprendizagem pode ser garantida, sobretudo porque a aprendizagem da leitura

A pessoa com deficiência motora Frente ao processo de alfabetização

A deficiência motora caracteriza-se pelos impedimentos nos movimentos e na coordenação de membros e/ou de cabeça, em que a pessoa necessitará de adaptações que garantam a acessibilidade motora, ou seja, o seu acesso a todos os espaços, serviços e instituições. Isso significa que é preciso permitir tanto o acesso aos espaços físicos, com uma estrutura arquitetônica apropriada, garantindo a autonomia e independência da pessoa, como também de uma prática pedagógica que considere as especificidades da criança. Focaremos as discussões no aluno com paralisia cerebral, por ser uma das principais causas de deficiência motora presente em nossas escolas. Clinicamente, a paralisia cerebral é definida como uma desordem do movimento e da postura em decorrência de uma lesão, não progressiva, do cérebro ainda em desenvolvimento (TELES; NASCIMENTO, 2005). Esta deficiência motora central pode estar associada à deficiência de fala, visão e audição, ou à deficiência intelectual, o que nesse caso caracterizaria deficiência.

Múltipla.

Os recursos de tecnologia assistiva utilizados na prática pedagógica dependerão das funcionalidades de cada estudante e de suas necessidades educacionais específicas. São exemplos de recursos de tecnologia assistiva usados para promover acessibilidade: um lápis engrossado, para facilitar a escrita, ou de recursos de alta tecnologia, como o uso de computadores como sistemas de comunicação

Alternativa.

Uma questão importante que deve ser lembrada é que nem sempre a falta de recursos de acessibilidade está relacionada à questãofinanceira, pois o professor pode utilizar recursos simples e conseguir garantir o acesso do seu aluno na aprendizagem. Dessa forma, duas questões tornam-se centrais nesse tópico: (a) a identificação das peculiaridades educacionais de cada estudante é fundamental para a escolha das estratégias e dos recursos didáticos e pedagógicos; (b) a promoção de acessibilidade nem sempre depende de alta Tecnologia Assistiva (área do conhecimento e de atuação que desenvolve serviços, recursos e estratégias que auxiliam na promoção de acessibilidade às pessoas com deficiência), já que o professor pode utilizar de sua criatividade para realizá-las. A pessoa com deficiência motora, muitas vezes, é discriminada e excluída do ambiente educacional, pois a grande parte de professores concebe que não há possibilidades de aprendizagem e que, atrelada à deficiência motora, a pessoa possui também deficiência intelectual, o que não é verdade para todos os casos. A segregação se torna ainda mais grave quando a deficiência motora acomete consideravelmente a fala e impede o uso da comunicação oral de forma fluente – impedimento bastante comum.

2. A pessoa com deficiência motora

Frente ao processo de alfabetização

Tícia Cassiany Ferro Cavalcante (UFPE) caderno de educação especial 1.1Um dos principais recursos de tecnologia assistiva que pode possibilitar a erradicação das barreiras comunicacionais, importante no âmbito educacional, é a Comunicação Alternativa e Suplementar (CAS). A CAS contempla os recursos e estratégias que complementam ou trazem alternativas para a fala de difícil compreensão ou inexistente

(pranchas de comunicação e vocalizadores portáteis), conforme descreve Reily (2004). Prevê ainda estratégias e recursos de baixa ou alta tecnologia que promovem acesso ao conteúdo pedagógico (livros digitais, softwares para leitura, livros com caracteres ampliados) e facilitadores de escrita, no caso de deficiência motora, com engrossadores de lápis, órteses para digitação, computadores com programas específicos e periféricos

(mouse, teclado, acionadores especiais). Uma pergunta norteadora: como usar um sistema de comunicação alternativa em sala de aula para

Alunos com paralisia cerebral? Inicialmente, é preciso avaliar as

Potencialidades dos alunos para que possam ser definidos os caminhos que garantam a

Acessibilidade motora, como o objetivo inicial de estabelecer uma comunicação mínima entre professor e aluno e entre os alunos.

Zaporoszenko e Alencar (2008) argumentam que os alunos com necessidades de CAS

apresentam níveis de competência linguística diversificados. O sistema de CAS só pode

ser implementado depois que o professor conhecer seu aluno, pois as pranchas sempre

Serão construídas com a colaboração dos usuários. Este é o primeiro passo.

O professor, com apoio do professor especialista, precisa realizar uma avaliação.

do seu aluno e da situação na qual o sistema será utilizado para determinar o que será

Mais útil e funcional, como bem destacam Zaporoszenko e Alencar (2008). É importante que o professor faça uma lista das principais

Necessidades do aluno, para depois, juntamente com ele, começar a construir os

Cartões que constituirão a prancha. Depois da lista, ocorre o reconhecimento dos cartões pelo aluno. Assim, o professor expõe dois

Cartões escolhe um dos dois e solicita que o aluno aponte. A comunicação torna-se mais eficaz quando é estabelecida em contexto educacional naturalístico, em situações reais de interação e em atividades rotineiras.

Quais os recursos disponíveis na

Escola?

Antes de iniciar o trabalho pedagógico devemos conhecer os recursos disponíveis na escola, desde as condições de acessibilidade física, como rampas, banheiros adequados, sinalizações; assim como os recursos que.

Auxiliam a mobilidade do aluno, como cadeiras de rodas e corrimões. Além disso, como bem enfatizam Sartoretto e Bersch (2010),

Devemos pensar nos materiais pedagógicos adequados, como lápis e canetas ajustados à condição do aluno, alfabeto móvel, pranchas.

Com letras e palavras, computadores, teclados e mouses acessíveis, acionadores, órtese de mão funcional para escrita e digitação, ponteiras de boca ou cabeça. E se não houver esses recursos? Uma questão importante já mencionada é que alguns recursos podem ser elaborados pelo professor.

Dessa forma, não precisamos esperar que as tecnologias assistivas apareçam em nossas salas. Podemos confeccionar materiais interessantes e acessíveis e compartilhar com os nossos colegas, como as pranchas em material emborrachado e jogos.