1.
Formação continuada
A formação continuada, segundo estudiosos da área, como Nóvoa (1991) e
Freire (1991), é a saída possível para a melhoria da qualidade de ensino,
dentro do contexto educacional contemporâneo. Nova o bastante, por não dispor
ainda de mais teorias nutrientes, provavelmente, ainda em gestação, é uma
tentativa de resgatar a figura do mestre, tão carente de respeito devido a sua
profissão, tão desgastada em nossos dias. Freire afirma que “ninguém nasce
educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador à medida que a gente
se forma, como educador, permanentemente, na prática e na reflexão da prática”. (FREIRE,1991, p.58).
A modernidade exige mudanças, adaptações, atualização e aperfeiçoamento.
Quem não se atualiza, fica pra trás. A parceria, a globalização, a informática,
toda tecnologia moderna é um desafio a quem se formou há vinte ou trinta anos.
A concepção moderna de educação exige uma sólida formação científica, técnica e
política, viabilizadora de uma pratica pedagógica crítica e consciente da
necessidade de mudança na sociedade brasileira.
Desse modo, percebemos que
a tarefa do professor das séries iniciais da Educação Básica vem se
complexificando. Se a escola não começar a melhorar hoje, amanhã ela continuara
a ser o que é. O hoje significa o ensino fundamental. Se nossas crianças não
forem alfabetizadas adequadamente, não aprenderem a ler o livro e o mundo, a
questionar, criar, participar, exigir; se os métodos não se tornarem ativos, se
o conteúdo não se tornar significativo, de nada não adianta falar em reforma ou
melhoria de ensino em outros níveis. A base é que está viciada e precária. Estamos
alfabetizando como há cinquenta anos: repetindo lições, copiando a cartilha,
falando uma linguagem incompreensível.
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