“Em lugar de comunicar-se, o educador
faz “comunicados” e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem
pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção “bancária” da educação,
em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os
depósitos, guardá-los e arquivá-los. Margem para serem colecionadores ou
fichadores das coisas que arquivam. No fundo, porém, os grandes arquivados são
os homens, nesta (na melhor das hipóteses) equivocada concepção “bancária” da
educação. Arquivados, porque, fora da busca, fora da práxis, os homens não podem
ser. Educador e educandos se arquivam na medida em que, nesta destorcida visão
da educação, não há criatividade, não há transformação, não há saber (FREIRE,
1987, p. 33)”.
Fonte: http://www.pucpr.br.
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