quinta-feira, 5 de setembro de 2013


Atividade 1.3 NOVAS TECNOLOGIAS E APRENDIZAGEM.

PROFª: NORANEUZA RODRIGUES LIMA.

 

REFLEXÃO DO TEXTO AS SEREIAS DO ENSINO ELETRÔNICO:

 

Com a integração da educação ao universo do consumo de massa, as demandas do novo mundo do trabalho à universidade e as promessas da educação on-line. Ao final, propomos princípios para a construção de ambientes de aprendizagem alternativos, utilizando as tecnologias como matéria-prima de construção e não só como mídia de transmissão de informações. Percebemos com clareza que a questão de fundo é as relações do sistema educacional com o sistema produtivo. Não estamos assistindo, necessariamente, a um, “despertar para a sabedoria” do establishment produtivo: o problema é que a educação tradicional está se mostrando insuficiente para o tipo de mão de obra que se requer no suposto novo mundo do trabalho: não mais trabalhadores autômatos e repetitivos, mas ambiciosos e multifuncionais. As mudanças estruturais que as empresas atravessaram a redução de níveis os profissionais diferentes tem reflexos sobre quem. A forma: a Universidade. Segundo Boaventura Souza Santos, sociólogo português, a. Crescente demanda social por profissionais extremamente capacitados tem feito crescer a duração do ciclo de formação universitária. A necessidade de abolir a sequência educação trabalho e estabelecer uma relação simultânea fica clara, bastando observar o grande. Fortalecimento das “centrais de estágio” em todas as faculdades, inclusive para alunos dos à formação e o desempenho tendem a fundir-se num só processo produtivo, sendo disso sintomas. As exigências da educação permanente, da reciclagem, da reconversão profissional, bem como o aumento da percentagem de adultos e de trabalhadores-estudantes Segundo o polêmico pesquisador francês Eric Barchechat, assistimos a um processo de transferência da responsabilidade pela atualização profissional (e da culpa). (Da eventual estagnação pessoal) da empresa para o empregado, assim como boa parte seus. Custos São agora obsessivamente responsáveis por aprender por toda a vida para manter nossos empregos, dedicando mais e mais horas do nosso tempo – caso contrário. Cairemos na vala comum dos preguiçosos e incapazes, para usar os termos de José Pastore. A suposta causa do desemprego ou da falta de oportunidades não são os fundamentos da economia, mas o “despreparo” dos trabalhadores.Mas usar a educação como remédio universal não é também novidade. Tyack & Cuban, em “Thinkering towards utopia” (TYACK: 1995), mostram como muitas vezes é mais fácil receitar “remédios educacionais” imediatistas para males sociais do que resolvê-los. É mais fácil, por exemplo, prover a população de educação técnica do que resolver as grandes. Desigualdades de salários e níveis de renda do país. É mais fácil criar cursos de Ética Empresarial do que mudar as penas.  Paulo Blisksein e Marcelo Knorich Zuffo, aborda sobre o paradigma da educação tradicional utilizado em mídias eletrônicas como recursos de aprendizagem e cita as possíveis  causas  e consequências  desse processo, tais  como:  a integração  da educação  ao universo  do consumo  de massa, as demandas  do novo mundo do trabalho  á universidade e as promessas de educação  on-line . Propõe para a construção  de ambientes  de aprendizagem alternativas utilizando  as  tecnologias como  matéria –prima  de construção  e não  só como mídia de  transmissão de informações. O fato de termo várias possibilidades de informação como o uso  das tecnologias não é garantia de aquisição de conhecimento, pois necessitamos  de reflexão para transformar  informação em aprendizagem. O canto da sereia  eletônicas encantam , mas precisamos  direcionar essa sedução , pois podemos ser devorados sem piedade.

 

Afirmam que o ensino tradicional priorizando o conteúdo tem o aluno como vazio e a educação deveria mostrar o contrario, ou seja ,encorajar-nos a fim de descobrirmos que podemos , queremos  e estamos para vida.

Afirma  ¨portanto, não basta introduzir tecnologia , é fundamental pensar em como elas são disponibilizadas, como seu uso pode efetivamente desafiar as estruturas existentes em vez de reforça-las.¨

Assim não basta infiltrar as tecnologias na educação com uma visão tradicional, pois tal atitude não resolverá os problemas atuais de nossa sociedade. A educação tradicional mostra-se insuficiente  para o tipo de mão –de obra que se precisa no mercado de trabalho. Sabemos também que a demanda  por um novo tipo de profissional recai sobre as universidades. Devemos usar a internet como matéria-prima de construção para que aprendessem a construir caminhos, sempre aproveitando o que há de bom e positivo. Que as sereias sejam encantadores para despertar no homem o desejo de criação, de mudanças de criticas e construção de um mundo melhor.
Nesse texto, discutimos os mitos e rumos da educação frente às novas tecnologias. Vimos que a transformação da docência acadêmica em produto industrial traz graves riscos à qualidade e ao tipo da formação dos alunos, além de enfraquecer a universidade como local alternativo de pensamento, reflexão e produção de novas

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