Atividade 1.3 NOVAS TECNOLOGIAS E APRENDIZAGEM.
PROFª: NORANEUZA RODRIGUES LIMA.
REFLEXÃO DO TEXTO AS SEREIAS
DO ENSINO ELETRÔNICO:
Com a
integração da educação ao universo do consumo de massa, as demandas do novo
mundo do trabalho à universidade e as promessas da educação on-line. Ao final,
propomos princípios para a construção de ambientes de aprendizagem
alternativos, utilizando as tecnologias como matéria-prima de construção e não
só como mídia de transmissão de informações. Percebemos com clareza que a
questão de fundo é as relações do sistema educacional com o sistema produtivo.
Não estamos assistindo, necessariamente, a um, “despertar para a sabedoria” do
establishment produtivo: o problema é que a educação tradicional está se
mostrando insuficiente para o tipo de mão de obra que se requer no suposto novo
mundo do trabalho: não mais trabalhadores autômatos e repetitivos, mas ambiciosos
e multifuncionais. As mudanças estruturais que as empresas atravessaram a
redução de níveis os profissionais diferentes tem reflexos sobre quem. A forma:
a Universidade. Segundo Boaventura Souza Santos, sociólogo português, a.
Crescente demanda social por profissionais extremamente capacitados tem feito
crescer a duração do ciclo de formação universitária. A necessidade de abolir a
sequência educação trabalho e estabelecer uma relação simultânea fica clara,
bastando observar o grande. Fortalecimento das “centrais de estágio” em todas
as faculdades, inclusive para alunos dos à formação e o desempenho tendem a
fundir-se num só processo produtivo, sendo disso sintomas. As exigências da
educação permanente, da reciclagem, da reconversão profissional, bem como o
aumento da percentagem de adultos e de trabalhadores-estudantes Segundo o
polêmico pesquisador francês Eric Barchechat, assistimos a um processo de
transferência da responsabilidade pela atualização profissional (e da culpa).
(Da eventual estagnação pessoal) da empresa para o empregado, assim como boa
parte seus. Custos São agora obsessivamente responsáveis por aprender por toda
a vida para manter nossos empregos, dedicando mais e mais horas do nosso tempo
– caso contrário. Cairemos na vala comum dos preguiçosos e incapazes, para usar
os termos de José Pastore. A suposta causa do desemprego ou da falta de
oportunidades não são os fundamentos da economia, mas o “despreparo” dos
trabalhadores.Mas usar a educação como remédio universal não é também novidade.
Tyack & Cuban, em “Thinkering towards utopia” (TYACK: 1995), mostram como
muitas vezes é mais fácil receitar “remédios educacionais” imediatistas para
males sociais do que resolvê-los. É mais fácil, por exemplo, prover a população
de educação técnica do que resolver as grandes. Desigualdades de salários e
níveis de renda do país. É mais fácil criar cursos de Ética Empresarial do que
mudar as penas. Paulo Blisksein e Marcelo Knorich Zuffo,
aborda sobre o paradigma da educação tradicional utilizado em mídias
eletrônicas como recursos de aprendizagem e cita as possíveis causas
e consequências desse processo,
tais como: a integração
da educação ao universo do consumo
de massa, as demandas do novo
mundo do trabalho á universidade e as
promessas de educação on-line . Propõe para
a construção de ambientes de aprendizagem alternativas utilizando as
tecnologias como matéria
–prima de construção e não
só como mídia de transmissão de
informações. O fato de termo várias possibilidades de informação como o
uso das tecnologias não é garantia de
aquisição de conhecimento, pois necessitamos
de reflexão para transformar
informação em aprendizagem. O canto da sereia eletônicas encantam , mas precisamos direcionar essa sedução , pois podemos ser devorados
sem piedade.
Afirmam que o ensino tradicional
priorizando o conteúdo tem o aluno como vazio e a educação deveria mostrar o
contrario, ou seja ,encorajar-nos a fim de descobrirmos que podemos ,
queremos e estamos para vida.
Afirma ¨portanto, não basta introduzir tecnologia ,
é fundamental pensar em como elas são disponibilizadas, como seu uso pode
efetivamente desafiar as estruturas existentes em vez de reforça-las.¨
Assim não
basta infiltrar as tecnologias na educação com uma visão tradicional, pois tal
atitude não resolverá os problemas atuais de nossa sociedade. A educação
tradicional mostra-se insuficiente para
o tipo de mão –de obra que se precisa no mercado de trabalho. Sabemos também
que a demanda por um novo tipo de
profissional recai sobre as universidades. Devemos usar a internet como
matéria-prima de construção para que aprendessem a construir caminhos, sempre
aproveitando o que há de bom e positivo. Que as sereias sejam encantadores para
despertar no homem o desejo de criação, de mudanças de criticas e construção de
um mundo melhor.
Nesse
texto, discutimos os mitos e rumos da educação frente às novas tecnologias.
Vimos que a transformação da docência acadêmica em produto industrial traz
graves riscos à qualidade e ao tipo da formação dos alunos, além de enfraquecer
a universidade como local alternativo de pensamento, reflexão e produção de
novas
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